Não há barulho suficiente
Que possa acordar
Uma mente inconsciente
Que só queira sonhar.
Não me chega ser dormente,
Não quero mais cá ficar
Nesta névoa indiferente,
Em neblina a divagar.
Dizes-te humano, evoluído,
Não és mais que animal,
Nesse trono pretendido
Está a tua queda abismal.
A vida é feita de mudança,
Em cima de uma constante
Chama que não se cansa,
E ao vento arde deleitante.
Os sentidos consomem
Os elementos como sendo seus;
Para quê seres homem,
Pára e sê deus.
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