Peço morte ao que sou
Como quem pede clemência
Que o vento varra tudo o que ficou
Desta vaga existência
E nú ao mundo retorno
Desta vez já não me visto
Não jogo o jogo do suborno
Que me leve o imprevisto
Toda a certeza
Gira nas rodas da razão
E é de sua natureza
Estar um passo à frente,
Do alcance da mão
Não quero nada
Para nada ter com que regatear
A fronteira do não ter acaba
Às portas do meu olhar.
Há sol, há lua,
Há o meu respirar,
Há aquilo que flutua
No silêncio a embalar.
Bom dia amigo poeta um belo poema gostei parabéns abços
ReplyDelete