A única coisa que se pode fazer perante uma ameaça, um ataque ou uma acção provocadora é nada. Devemo-nos manter em silêncio e atentos àquilo que nos provoca, assistir ao chiar das engrenagens emocionais e pensadoras que tenazmente processam a informação e automaticamente disparam o alerta vermelho, consequentemente enchendo de carvão a caldeira da locomotiva de ataque que logo vaporiza o ar com seu fumo negro bloqueando os sentidos, mas sem ordem de partida, sem um manifestar de intenção o carvão acaba por ser consumido e a locomotiva perde a sua força. Perante estas ocorrências é-nos permitido ver o fragmentar dos nossos instrumentos de processamento, dos nossos filtros, despindo-nos dos nossos fatos ilusórios, criando um espaço entre tudo isto e o nosso verdadeiro ser que serenamente regozija-se com a peça que se desenlaça.
E tudo isto acontece num relampejar, voltando tudo ao desnatural, mas não sem deixar uma doce fragrância para trás que alimenta o desapego e cultiva espaço.
Fiquei a pensar que tudo que é ilusório passa... E achei muito bom pensar assim.
ReplyDeleteAbraços, Jorge!
Obrigada por esse texto. Que eu me lembre dele todas as vezes que eu precisar ficar Om.
ReplyDeleteAbraço
Agradeço a leitura!!! Espero que lhe traga paz!! Abraço
DeleteOlha, lindo e você realmente coloca todos para pensar.
ReplyDeleteParabéns amigo, muito bom, abraços.
Olha, lindo e você realmente coloca todos para pensar.
ReplyDeleteParabéns amigo, muito bom, abraços.
Olá amigo boa noite ,lindo todo que escreveu colocou-me oara oensar. Abraços.
ReplyDeleteOlá amigo boa noite ,lindo todo que escreveu colocou-me oara oensar. Abraços.
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